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  • Foto do escritorDyane Lombardi Rech

O que é identidade pessoal?

“Quem sou eu?”, “o que quero para mim e para meu futuro?”, “quais são meus gostos e desejos?”. Reflexões como essas são comuns a todas as pessoas em algum momento da vida, e dizem respeito à bússola das nossas decisões: a identidade.


Nossa identidade constitui, sim, nosso número de RG, local e data de nascimento, mas vai muito além disso. Quando falamos em identidade falamos em quem acreditamos ser, de um senso de si. Ela provém principalmente dos nossos valores, opiniões e perspectivas de mundo. Compreende, além disso, os papeis que assumimos em nossos relacionamentos - somos filhos, alunos, amigos, pais, cônjuges, trabalhadores - e das expectativas que atribuímos a cada um desses papeis. Podemos nos identificar também com características que não dependem de nós, como altura, gênero, orientação sexual, cor dos olhos e da pele, e classe social.


Parece simples, mas nem sempre temos segurança ao afirmar quem somos, o que sentimos ou desejamos de fato. Essa segurança vai depender em muito de como se deu o nosso processo de construção - e experimentação - da identidade na infância e adolescência. Se nosso ambiente não se mostrou seguro ou acolhedor o suficiente diante de nossas idiossincrasias e particularidades, não é raro suprimirmos nossa identidade para dar lugar ao que acreditamos que outras pessoas precisam.


A boa notícia é que podemos modificar esse padrão. Embora pareça um destino imutável, a nossa identidade é na verdade uma escolha fluída. Ao longo de toda nossa vida temos a oportunidade de redescobri-la e recriá-la. Se as vivências modificam nossos valores e perspectivas, podemos dizer que o processo de sermos nós mesmos só termina após o último suspiro.




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